terça-feira, 7 de novembro de 2017

na RBA: Centrais preparam protesto em 10 de novembro, véspera da 'reforma'

leia em: http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2017/10/centrais-preparam-protesto-nacional-em-10-de-novembro

São Paulo – As centrais sindicais finalizam os preparativos para o chamado dia nacional de paralisação, marcado para 10 de novembro, sexta-feira da semana que vem, na véspera da entrada em vigor da Lei 13.467, de "reforma" da legislação trabalhista. Com manifestações em locais de trabalho, a atividade inclui ainda atos de protesto, como o de São Paulo, que terá concentração às 9h30 na Praça da Sé, com passeata para a Avenida Paulista.
Segundo o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, o foco é a retirada de direitos trabalhistas feita pelo governo Temer. "Esse governo sem votos, reprovado por quase 90% da população, está provocando um retrocesso no país sem precedentes. A aprovou uma reforma trabalhista nefasta que, além de destruir a CLT e conquistas de décadas, compromete o futuro de toda uma nação."
"O quadro conjuntural é de profunda instabilidade política e o governo ilegítimo aprofunda o seu pacote de maldades e de inteira desregulamentação do trabalho", diz o presidente da CTB, Adilson Araújo. "O êxito das manifestações dependerá da conformação de uma grande articulação política. De modo a reunir, de forma mais ampla, setores organizados da sociedade (igrejas, estudantes, associações de advogados e todos os que estão na mira da desregulamentação do trabalho, que abre espaço para condições análogas à escravidão) será decisivo na atual etapa."
Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, ao mesmo tempo em que as centrais irão questionar as mudanças na legislação trabalhista, o dia 10 "é um preparo para enfrentar a proposta de reforma da Previdência que vem sendo ventilada". Apesar de parada no Congresso e das dificuldades para destravar a tramitação, os sindicalistas acreditam que o governo não desistirá de aprovar a proposta de emenda.
O ato também servirá para valorizar o papel dos sindicatos nas negociações coletivas, ainda mais com as mudanças causadas pela 13.467. "Os sindicatos estão conseguindo ultrapassar os limites determinados pela lei", diz Juruna, referindo-se a acordos já fechados e que preservaram as cláusulas sociais.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Sílvio Ramon - Repórter OnLine: 28 de Outubro, SindSert comemora a data com sócios...

Sílvio Ramon - Repórter OnLine: 28 de Outubro, SindSert comemora a data com sócios...: A tarde do último sábado dia 28 foi importante pra os sócios, comemorando dia do Servidor Publico, foi uma forma modesta de rever os am...

terça-feira, 24 de outubro de 2017

COMEMORAÇÕES DO DIA 28 DE OUTUBRO





























NESTE DIA 28 DE OUTUBRO, O SINDSERT CONVIDA OS SÓCIOS PARA UM MOMENTO DE COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROFISSIONAL DO SERVIÇO PUBLICO.

PARA UTILIZAÇÃO DO CAMPO DE FUTEBOL FEZ-SE UM A PARCERIA COM A APEM-SIMPROESSEMA.
A PARTIR DAS 15:00HS, INICIA  O MOMENTO PARA PARA A PRATICA DE FUTEBOL, NO CAMPO DA APEMT, NA AVENIDA JOÃO LEAL.




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

NO ATUAL7:OAB pede ao TCE que instaure auditoria nos RPPS de municípios do MA



Principais alvos são: Anajatuba, Vargem Grande, Vitória do Mearim, Presidente Vargas, Açailândia, Bom Jardim, Chapadinha, Presidente Sarney, Timbiras, Alcântara, Mata Roma, Anapurus e Carolina.

POR Yuri Almeida


O Conselho Seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) solicitou ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Caldas Furtado, que instaure auditoria externa nos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de todos os municípios do Maranhão, em especial de pelo menos 13.
Esses principais alvos são: Anajatuba, Vargem Grande, Vitória do Mearim, Presidente Vargas, Açailândia, Bom Jardim, Chapadinha, Presidente Sarney, Timbiras, Alcântara, Mata Roma, Anapurus e Carolina.
O pedido foi protocolado pelo presidente da OAB-MA Thiago Diaz, na quinta-feira passada, dia 21. Também assina o presidente da Comissão de Direitos Difusos e Coletivos da Seccional,  Marinel Matos.


A necessidade de realização das auditorias, diz Diaz, se deu após “produtiva e profunda discussão” a respeito do assunto, durante audiência pública realizada no auditório da instituição, no último dia 13.
“Na ocasião, após produtiva e profunda discussão sobre a temática, restou consignado a necessidade de efetivo controle dos Regimes Próprios de Previdência Social dos municípios, como instrumento de garantia ao direito dos servidores do RPPS”, declarou.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

NO BLOG DO DE SÁ: SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE TIMBIRAS PEDE QUE PREFEITO LIBERE CONSIGNADOS



 COMPANHEIROS(AS),
BOM DIA Á TODOS,
VENHO AQUI EXPLANAR SOBRE A REUNIÃO DA ÚLTIMA QUINTA FEIRA NO GABINETE DO EXMº.SENHOR PREFEITO DR ANTONIO BORBA LIMA, O QUAL NOS RECEBEU MUITO BEM, E LOGO SEGUIMOS AO ASSUNTO QUE REALMENTE NOS INTERESSA QUE É O EMPRESTIMO CONSIGNADO, ASSUNTO QUE FOI ATÉ MATÉRIA DE BLOGS E NAS REDES SOCIAIS EM GERAL. POIS BEM.
AO PERGUNTARMOS SOBRE QUAL POSICIONAMENTO DO MESMO SOBRE ESTE ASSUNTO? NOS RESPONDEU PRONTAMENTE DE QUE OS VALORES FORAM DESCONTADOS E NÃO SE SABE POR QUEM NÃO FORAM ENTÃO REPASSADOS AO BANCO SEGUNDO INFORMAÇÕES DO QUE OCORREU NA GESTÃO ANTERIOR, ASSIM SEGUNDO ELE NÃO TERIA COMO RESSARCIR TAL RECURSO, POR NÃO HAVER NADA QUE COMPROVE O CONVÊNIO, OU SEJA, FOI DESCONTADO DE NOSSOS PROVENTOS E NÃO FOI REPASSADO AO BANCO……….ASSIM NÓS SERVIDORES PÚBLICOS NÃO DEVEMOS NADA Á INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
PERGUNTEI SE APARTIR DO MOMENTO EM QUE ELE GESTOR OU O BANCO DO BRASIL RESPONSABILIZASSE QUEM DE DIREITO, SE SERIA POSSÍVEL REABRIR O CONVÊNIO?   ME RESPONDEU DE QUE NÃO ACEITA ESTA MODALIDADE NA PREFEITURA POR AUMENTAR CUSTOS E TUDO MAIS ACONSELHANDO Á NÓS MESMOS SOLICITAR DO BANCO O CONSIGNADO………O QUE É IMPOSSÍVEL NO MOMENTO POR CONTA DO DÉBITO EXISTENTE, (ESTA INFORMAÇÃO ME FOI REPASSADA PELO PRÓPRIO GERENTE DO BANCO DO BRASIL). E QUE ESTÁ DESCONTANDO PARA OS SINDICATOS POR PARCERIA, MAS QUE A LEI NÃO O OBRIGA Á ISSO E QUE NA HORA QUE QUISER, O MESMO CANCELA O DESCONTO EM FOLHA……..ARGUMENTEI DE QUE O DESCONTO EM FOLHA PARA OS SINDICATOS É CONSTITUCIONAL É LEI.
O GERENTE DO BANCO TAMBÉM REUNIU NO MESMO DIA COM O SENHOR PREFEITO, MAS SEM SUCESSO.
EU, EM NOME DE NOSSA ENTIDADE, FUI ENTÃO Á PROMOTORIA DE JUSTIÇA NESTA TERÇA DIA 29/08, E APÓS RELATAR TUDO O QUE AQUI FALEI, O PROMOTOR NOS RESPONDEU DA SEGUINTE FORMA:
1- COMO O VALOR QUE DEIXOU DE SER REPASSADO, NÃO É VERBA PÚBLICA E SIM PRÓPRIA DO SERVIDOR, A PREFEITURA NÃO ESTÁ OBRIGADA Á RESSARCIR, OU SEJA PAGAR O DÉBITO JUNTO AO BANCO.
2- SOBRE O CONVÊNIO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO, O GESTOR (PREFEITO), RENOVA O CONVÊNIO SE QUISER, POIS NÃO HÁ LEI QUE O OBRIGUE Á ISSO.
RESUMINDO TUDO….
OUVIMOS DO PREFEITO, E DO PROMOTOR AGORA NÃO VAMOS PARAR APENAS POR QUE OUVIMOS AS OPINIÕES DESTAS AUTORIDADES, ESTAMOS BUSCANDO VIA JURÍDICO MEIOS LEGAIS PARA OBTER O QUANTO ANTES A RESPOSTA QUE ESPERAMOS E QUE SEJA RESPONSABILIZADO QUE  REALMENTE ERROU.
NOSSO TRABALHO NÃO SE BASEIA EM OUVI DIZER, EU COMENTEI POR AÍ E NEM PRECISO FAZER ISSO, NOSSO TRABALHO SE BASEIA EM FATOS , NA REALIDADE E NA BUSCA DE INFORMAÇÕES COMO A QUE RELATAMOS Á TODOS.
QUANTO Á POSSÍVEL SUSPENSÃO DE DESCONTOS FEITOS AO SIND SERT, ACREDITO QUE O SENHOR PREFEITO COMO BEM FALOU AINDA ACREDITAMOS SIM, NA PARCERIA ENQUANTO ESTIVERMOS NOS ENTENDENDO, CASO CONTRÁRIO, NOS RETIRAMOS!!!!!!!
EM MOMENTO ALGUM, ESTA ENTIDADE SINDICAL, QUIZ ATRAPALHAR A GESTÃO OU SEUS SECRETÁRIOS, O QUE ESTAMOS BUSCANDO É O ENTENDIMENTO PELA VIA REAL E CORRETA.
ESTAMOS SEMPRE Á DISPOSIÇÃO PARA ESCLARECIMENTOS!!!!!!!
OBRIGADO Á TODOS, UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA…
ATT.
EDIVALDO PORTACIO SILVA BAYMA
PRESIDENTE DO SIND SERT.
“RESISTIR E LUTAR SEMPRE”.



http://www.blogdodesa.com.br/x/em-contato-com-blog-do-de-sa-sindicato-dos-servidores-publicos-de-timbiras-pede-que-prefeito-libere-consignados/

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

huffpostbrasil: MEC tem 60 dias para cumprir meta de investimento mínimo por aluno, determina Justiça

Na decisão, o juiz diz que a administração pública não pode esquivar-se da missão de adotar os procedimentos necessários e adequados para que o interesse público seja preservado

Uma decisão do juiz federal José Carlos do Vale Madeira, do Maranhão, determinou que o Ministério da Educação (MEC) homologue, em um prazo de 60 dias, o Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi), que é um indicador que mostra quanto deve ser investido ao ano por aluno de cada etapa e modalidade da educação básica para garantir um padrão mínimo de qualidade do ensino.
Na decisão, o juiz diz que a administração pública não pode esquivar-se da missão de adotar os procedimentos necessários e adequados para que o interesse público seja preservado.
"Assim, evidente a mora da União na definição dos parâmetros de composição do CAQi, bem ainda de implementá-lo como parâmetro mínimo para financiamento da educação de todas as etapas e modalidades da educação básica", afirma o juiz.
O autor do processo que resultou na decisão é a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão.
A meta 20.6 do Plano Nacional de Educação (PNE) determinou que o CAQi deveria ter sido implantado até 2016. No ano passado, o MEC criou a Comissão Interinstitucional de Acompanhamento da Implementação do CAQi-CAQ.
Para Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entidade que criou o CAQi, a decisão faz uma reparação histórica.
"O CAQi é um instrumento imprescindível para a garantia da aprendizagem do alunos e de condições adequadas de trabalho para as educadoras e para os educadores. Além disso, o CAQi corrige distorções federativas", aponta.
O Ministério da Educação informou que ainda não foi notificado oficialmente. "Quando isso ocorrer, o documento será encaminhado para a Conjur [consultoria jurídica] do Ministério para que adote as medidas jurídicas cabíveis ao caso", disse o MEC, em nota.

 extraido de: http://www.huffpostbrasil.com/2017/08/18/mec-tem-60-dias-para-cumprir-meta-de-investimento-minimo-por-alu_a_23152021/

 

terça-feira, 25 de julho de 2017

SIND SERT E FETRAM PROMOVE CURSO DE SAUDE DO TRABALHADOR.

  1° curso de Saúde do Trabalhador
é neste dia 29/07/2017 ( sábado) das 8:00 às 12:00 hs.
Na sede social do SINDSERT.

Público- alvo: funcionários públicos municipais, filiados ao sindsert.
25 vagas.
Com entrega de certificados e lanche aos sócios presentes.
Realização: SINDSERT
Apoio
Fetram( Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal do Estado do Maranhão. )
 


quarta-feira, 12 de julho de 2017

REFORMA TRABALHISTA PASSOU NO SENADO; VEJA COMMO PODE FICAR



Eextraido de

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/25/politica/1493074533_442768.html


Projeto passou no Senado e vai à sanção. Temer promete mudar alguns pontos por MP. Entenda

O texto-base da reforma trabalhista apresentado pelo Governo Michel Temer foi aprovado pelo plenário do Senado nesta terça-feira, 11 de julho, e deve ir à sanção presidencial. O texto foi aprovado tal qual veio da Câmara dos Deputados, mas o presidente prometeu alterar alguns pontos polêmicos por meio de medida provisória (veja quadro abaixo). 

O que está no texto-base

O texto mantém a prevalência dos acordos coletivos em relação à lei em pontos específicos, propõe algumas garantias ao trabalhador terceirizado e o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, entre outras alterações. O documento cria ainda duas modalidades de contratação: a de trabalho intermitente, por jornada ou hora de serviço, e também o home office. Entenda os principais pontos da proposta.

Acordo coletivo

Patrões e empregados podem chegar a acordos coletivos na empresa independentemente do que prevê a lei trabalhista. Para tanto, o projeto regulamenta a eleição de representantes de trabalhadores para empresas com mais de 200 empregados, como estabelece a Constituição. A eleição deve ser convocada por edital, com pelo menos 15 dias de antecedência. O eleito terá mandato de dois anos, com uma reeleição. O texto proíbe a dispensa arbitrária ou sem justa causa, desde o registro da candidatura até seis meses após o fim do mandato.
Assim, trabalhadores poderão negociar diretamente:
1. Parcelamento de férias anuais.
Como é hoje: a CLT não permite dividir as férias. Em alguns casos, em duas vezes, tirando um mínimo de dez dias em uma delas.
O que foi aprovado no Senado: Se houver acordo entre as partes, dividi-la em até três vezes.
2. Pacto sobre cumprimento da jornada de trabalho
Como é hoje: segundo a CLT, a jornada é de 44 horas semanais, com no máximo 8 horas por dia de trabalho. A duração normal do trabalho pode ser acrescida de duas horas extras, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
O que foi aprovado no Senado:  Pela proposta, a jornada diária pode chegar até a 12 horas, e o limite semanal pode chegar a 48 horas, incluídas quatro horas extras. Para 12 horas seguidas, haveria 36 ininterruptas. Trata-se de uma modalidade comum em hospitais, empresas de vigilância e portarias.
3. Horas trabalhadas e transporte até o trabalho.
Como é hoje: Os trabalhadores têm direito a incluir o tempo gasto para chegar ao trabalho como horas de jornada, quando não há acesso em transporte público, e a empresa fornece transporte alternativo.
O que foi aprovado no Senado: O tempo gasto no percurso para se chegar ao local de trabalho e no retorno para casa não poderá mais ser computado como parte da jornada.
4. Estabelecer um intervalo durante a jornada de trabalho com no mínimo de 30 minutos.
Como é hoje: Quem trabalha acima de seis horas num dia tem direito a uma hora de intervalo para repouso e alimentação. Caso o empregado usufrua de apenas 30 minutos desse intervalo, o Tribunal Superior do Trabalho entende que o intervalo restante (30 minutos mais) gera uma condenação à empresa equivalente a 1 hora e 30 minutos, e ainda com 50% de adicional, tendo reflexos em férias e décimas terceiro para cálculo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O que foi aprovado no Senado: Que o intervalo restante seja o efetivamente suprimido
Outros pontos que podem ser discutidos em convenções coletivas:
Extensão do acordo coletivo após a expiração, plano de cargos e salários, banco de horas, trabalho remoto, adesão ao Programa de Seguro-desemprego, remuneração por produtividade, registro de jornada de trabalho e regulamento empresarial.
O que não pode ser negociado e prevalece o que a CLT já contempla:
- FGTS
-13o salário
- Seguro-desemprego

Ações trabalhistas contra a empresa

O trabalhador que entra com ação contra empresa fica responsabilizado pelo pagamento dos honorários periciais caso perca a ação. Hoje, ele não arca com custos que são cobertos pelo Poder Público. Agora, o benefício da justiça gratuita passará a ser concedido apenas aos que comprovarem insuficiência de recursos.
O trabalhador também terá que pagar os custos processuais se faltar em um julgamento, salvo se comprovar, no prazo de oito dias, que o não comparecimento ocorreu por um motivo legalmente justificável. Hoje, o empregado pode faltar a até três audiências judiciais.

Má-fé em processos judiciais

O novo texto prevê punições para as pessoas que agem com má-fé em processos judiciais na área trabalhista, seja ela o reclamante, o reclamado ou interveniente. Será considerada de má-fé quem alterar a verdade dos fatos, usar o processo para conseguir objetivo ilegal, gerar resistência injustificada ao andamento do processo, proceder de modo temerário, entre outros. O juiz poderá aplicar uma multa de até 10% do valor da causa, além de indenização da parte contrária.

Limita interpretações específicas da lei do Tribunal Superior do Trabalho

O novo projeto quer requisitos mínimos para a edição de súmulas e outros enunciados de jurisprudência do TST, tomando por base procedimentos já previstos no Código de Processo Civil e para o STF. “Assim, com a redação dada ao art. 702 da CLT, pretendemos limitar as interpretações ampliativas, e em alguns casos criativas, por parte do TST.”

Terceirização

O presidente Michel Temer sancionou no fim de março o polêmico projeto de lei aprovado pela Câmara que libera o trabalho terceirizado em todas as atividades, inclusive seu negócio principal. O texto da reforma trabalhista, entretanto, propõe algumas salvaguardas para o trabalhador terceirizado.
O relatório cria uma quarentena, na qual o empregador não poderá demitir o trabalhador efetivo e recontratá-lo como terceirizado em menos de 18 meses. Além disso, o terceirizado terá que ter as mesmas condições de trabalho dos efetivos da empresa, como uso de ambulatório, alimentação e segurança.

Contribuição sindical facultativa

Como é hoje: Hoje, o pagamento, que equivale a um dia de trabalho, é obrigatório e vale tanto para os empregados sindicalizados quanto para os que não são associados às entidades de classe.
O que foi aprovado no Senado: O texto quer alterar a contribuição sindical e torná-la facultativa.

Falta de registro

Como é hoje: O texto atual da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece multa de meio salário mínimo (468,50 reais) para outras infrações sobre registro. A falta de dados sobre duração do trabalho, férias e acidentes também sujeitam o empregador a multa de 1.000
O que foi aprovado no Senado: o projeto aumenta a multa por empregado não registrado, de um salário mínimo (atualmente 937 reais) para 3.000 reais. Nos casos de microempresa e empresa de pequeno porte a multa será de 800 reais.  reais.

Teletrabalho (home office) e contrato por hora

O texto de Marinho cria duas modalidades de contratação, que hoje não existem: o trabalho intermitente, por jornada ou hora de serviço, e o teletrabalho, que regulamenta trabalho de casa, estabelecendo regras para esse tipo de contrato.
A jornada intermitente permite que o trabalhador atue apenas alguns dias da semana, ou trabalhe apenas algumas horas por dia, negociadas com o empregador. A empresa deve, no entanto, avisar ao funcionário com pelo menos cinco dias que precisará de seus serviços. O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. O valor da hora de trabalho não poderá ser menor que o valor horário do salário mínimo e nem inferior a dos demais empregados da empresa.
O chamado home office deverá constar no contrato individual de trabalho, que também precisa especificar quais as atividades serão realizadas pelo funcionários. O texto da reforma leva em conta os dados do IBGE de que 4 milhões de brasileiros já trabalham em casa, hoje na condição de autônomos ou profissionais liberais.

Prêmios como salário

Como é hoje: A Justiça do Trabalho considera os prêmios concedidos pelo empregador (viagens, ou algum item específico) são contabilizados como parte do salário. Assim, incidem sobre o valor do prêmio encargos previdenciários e trabalhistas.
O que foi aprovado no Senado: O empregador pode conceder o prêmio sem que o seu valor seja considerado parte do salário.

Rescisão contratual

Como é hoje: É exigido que a homologação da rescisão do contrato seja feitas em sindicatos
O que foi aprovado no Senado: A rescisão passa a ser feita na própria empresa, na presença dos advogados do patrão e do trabalhador - que pode ter assistência do sindicato. Para o relator, a medida  agiliza o acesso do funcionário a benefícios, como por exemplo, o saque do FGTS.

Demissão

Como é hoje: Atualmente, se o trabalhador se demite ou é demitido, ele não tem direito aos seus recursos do FGTS, apenas se for demitido sem justa causa. O empregador tem a opção de avisar ao trabalhador sobre a demissão com 30 dias de antecedência ou pagar o salário referente ao mês sem que o funcionário precise trabalhar. Isso é válido para casos sem justa causa.
O que foi aprovado no Senado: O substitutivo prevê a demissão em comum acordo. Por esse mecanismo, a multa de 40% do FGTS seria reduzida a 20%, e o aviso prévio ficaria restrito a 15 dias. Além disso, o trabalhador poderia sacar 80% do Fundo, mas perderia o direito a receber o seguro-desemprego.

Mulheres e trabalho insalubre

Como é hoje: Por lei, mulheres grávidas ou lactantes estão proibidas de trabalharem em lugares com condições insalubres.
O que foi aprovado no Senado: Mulher grávida ou lactante poderá trabalhar em ambientes considerados insalubre, desde que apresente um atestado médico que garanta que não há risco ao bebê nem à mãe.

Sucessão empresarial

O projeto prevê que, no caso em que uma empresa adquira outra, as obrigações trabalhistas passam a ser de responsabilidade do sucessor.

Pontos que Temer promete mudar por meio de MP

 Um acordo, entre o Governo e os presidentes das comissões de Assuntos Econômicos, Tasso Jeiressati (PSDB-CE), Marta Suplicy (PMDB-SP) e Edison Lobão (PMDB-MA) foi apresentado no fim de junho na CCJ. Veja quais foram os pontos que o Planalto se comprometeu a modificar na reforma trabalhista aprovada pelo Senado.
Trabalho intermitente - Será estabelecido um mecanismo de quarentena de 18 meses para evitar o risco de migração de contratos por tempo indeterminado para contrato intermitente. A multa de 50% em caso de descumprimento será eliminada “por impor inapropriados custos financeiros ao trabalhador”.
Jornada 12X36 - Será modificado o artigo que permite a adoção dessa jornada. Essa forma de contratação só será permitida por acordo coletivo ou convenção coletiva.
Salvarguadas à participação sindical - Será obrigatória a participação sindical na negociação coletiva. E a comissão de empregados, figura criada pela reforma, “não substituirá de maneira nenhuma a função do sindicato de defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria”.
Gestantes e lactantes - Será restabelecida a vedação do trabalho em locais insalubres. Apenas será permitido o trabalho de gestantes em locais insalubres “em grau médio ou mínimo” mediante a apresentação, pela mulher, de atestado emitido por médico do trabalho.
Insalubridade - O enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação da jornada em local insalubre só poderão efetivar-se por meio de negociação coletiva.
Dano extrapatrimonial - Será vetado o trecho que diz que as indenizações pagas a trabalhadores serão proporcionais ao salário do empregado. A metodologia do cálculo será reavaliada.
Autônomo exclusivo – O contrato do trabalhador autônomo não poderá prever nenhum tipo de cláusula de exclusividade, sob pena de configuração de vínculo empregatício.
Imposto sindical - No fim do documento, há uma recomendação ao Executivo para que estude um modelo de extinção gradual da contribuição sindical obrigatória.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

CURSO DE GESTÂO SINDICAL: SINDSERT PRESENTE



 De 20 à 23 de junho, aconteceu em São Luís no ifma Monte Castelo, o 2° e 3° módulos do curso de Gestão Sindical da CUT, evento que ofereceu estudos nas áreas administrativa e financeira dos sindicatos, como também análise de conjuntura e negociações coletivas, contou com 40 participantes, inclusive Timbiras representado pelo presidente Edivaldo Portacio, que ficou ainda mais motivado com os conteúdos aprendidos e a nova realidade nacional, os palestrantes do MTE, da OAB, Fetram e SINDSEP e outros.                       
 Como: Mário Macieira advogado ex presidente da OAB/ma, as técnicas do MTE Margarete e Luciana, dr.Nonato Vale advogado previdenciário e Ari do Sistema Confetam contribuíram bastante com seus conhecimentos.                       
a Fetram e o SIND SEP, apoiaram todo o evento.                       
D.Almerinda, palestrante e orientadora da escola Nordeste de Formação, também contribuiu valiosamente                       
O presidente do SIND SERT, Edivaldo Portacio, ressaltou o significado deste curso, que segundo ele nos faz sentir mais responsável por uma gestão democrática e combativa em prol de nossos filiados.